"Você não sabe...
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez..."
Tava ouvindo essa música ontem,que eu conheci na voz do RC (vulgo Roberto Carlos), mas na versão da Claudinha Leite, e ela bateu tão fundo, e falei pra mim mesmo em voz alta:
- É isso...é exatamente isso que eu sinto: medo!
Tenho medo, muito medo de fazer planos e dar tudo errado de novo. Tenho medo de acreditar que serei feliz, e novamente ver minha felicidade indo pelo ralo, do jeito mais tosco e mais triste.
Tá, tá...eu confesso, não sei lidar com perdas, não sei.
Desde criança tenho esse problema.
Lembro de chorar muito sempre que uma novela terminava...não aceitava nunca mais poder ver "aquelas pessoas", nunca mais ver a abertura, as cenas, e tudo mais. E não adiantava minha mãe dizer que eles voltariam em outras novelas...Vixi, isso me fazia chorar ainda mais, porque eu sabia que não seriam mais "eles". rs
Eu curei um pouco essa síndrome com a chegada do vídeo-cassete. Fazia meu pai gravar os dois últimos capítulos e assistia todos os dias, até eu já estar apegada a outra novela e esquecer da que passou.
Fiz assim com minhas paixões também. Sempre fui platônica, e tinha longas paixões escondidas na infância, e só largava uma quando já tinha outra.
Na adolescência foi parecido...Sempre fui intensa demais. Amava demais. Sofria demais...(Aproveitava demais também, confesso!). Ia fundo nas minhas paixões, lutava por elas, romantizava tudo, sempre fui muito iludida...e sempre acabava estragando tudo também! E eu não suportava a dor de se perder alguém...preferia deixar a paixão morrer aos poucos até ela ser substituída por outra.
E não pensem que eu era volúvel não. Posso contar em uma mão minhas grandes paixões, ao contrário da maioria das minhas amigas, que tinham uma por semana.
Assim eu sou, assim eu me tornei. Sou intensa, apegada demais! Uma pessoa não entra na minha vida assim, e saí tão fácil como entrou. Ela fica, ela permanece...
Mas agora eu não quero substituir nada aqui dentro. Não quero sentir aquilo tudo de novo por mais ninguém, porque realmente não vale a pena.
Hoje em dia as pessoas são tão descartáveis, como os celulares, as roupas, os eletrodomésticos, os cds, dvds....Nada hoje em dia é feito pra durar, afinal a fila anda, não?
E eu sinto que não pertenço a esse mundo, e não admito ser tratada como um produto descartável. Eu ainda não tenho um chip de memória que pode ser formatado, apagado a hora que quiser.
Ei, ei...sou humana. Eu penso, eu sinto, eu ressinto!
Mas, se é relações descartáveis que as pessoas querem, é o que elas terão de mim.
Ninguém mais conseguirá brincar com meu coração...porque agora ele só é usado para quem o merece.
Talvez não seja tão ruim assim ter medo, afinal muitos dizem que é o medo que nos preserva, que nos livra de roubadas. É um sentimento de auto-preservação!
Tá aí...aderi geral ! ;)
"Medo, tenho medo, muito medo
Se o desejo é forte de ver
Minha vida se modificar.
Tenho medo, muito medo
Se a saudade é grande
Da noite sagrada
Em que eu quis amar.
Vem a vontade de crescer.
Vem a coragem de gritar.
Aí, eu fecho os olhos,
Tranco a porta, calo a boca
Pra me guardar..."
(Trecho de "Canção do Medo" - Toquinho)
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez..."
Tava ouvindo essa música ontem,que eu conheci na voz do RC (vulgo Roberto Carlos), mas na versão da Claudinha Leite, e ela bateu tão fundo, e falei pra mim mesmo em voz alta:
- É isso...é exatamente isso que eu sinto: medo!
Tenho medo, muito medo de fazer planos e dar tudo errado de novo. Tenho medo de acreditar que serei feliz, e novamente ver minha felicidade indo pelo ralo, do jeito mais tosco e mais triste.
Tá, tá...eu confesso, não sei lidar com perdas, não sei.
Desde criança tenho esse problema.
Lembro de chorar muito sempre que uma novela terminava...não aceitava nunca mais poder ver "aquelas pessoas", nunca mais ver a abertura, as cenas, e tudo mais. E não adiantava minha mãe dizer que eles voltariam em outras novelas...Vixi, isso me fazia chorar ainda mais, porque eu sabia que não seriam mais "eles". rs
Eu curei um pouco essa síndrome com a chegada do vídeo-cassete. Fazia meu pai gravar os dois últimos capítulos e assistia todos os dias, até eu já estar apegada a outra novela e esquecer da que passou.
Fiz assim com minhas paixões também. Sempre fui platônica, e tinha longas paixões escondidas na infância, e só largava uma quando já tinha outra.
Na adolescência foi parecido...Sempre fui intensa demais. Amava demais. Sofria demais...(Aproveitava demais também, confesso!). Ia fundo nas minhas paixões, lutava por elas, romantizava tudo, sempre fui muito iludida...e sempre acabava estragando tudo também! E eu não suportava a dor de se perder alguém...preferia deixar a paixão morrer aos poucos até ela ser substituída por outra.
E não pensem que eu era volúvel não. Posso contar em uma mão minhas grandes paixões, ao contrário da maioria das minhas amigas, que tinham uma por semana.
Assim eu sou, assim eu me tornei. Sou intensa, apegada demais! Uma pessoa não entra na minha vida assim, e saí tão fácil como entrou. Ela fica, ela permanece...
Mas agora eu não quero substituir nada aqui dentro. Não quero sentir aquilo tudo de novo por mais ninguém, porque realmente não vale a pena.
Hoje em dia as pessoas são tão descartáveis, como os celulares, as roupas, os eletrodomésticos, os cds, dvds....Nada hoje em dia é feito pra durar, afinal a fila anda, não?
E eu sinto que não pertenço a esse mundo, e não admito ser tratada como um produto descartável. Eu ainda não tenho um chip de memória que pode ser formatado, apagado a hora que quiser.
Ei, ei...sou humana. Eu penso, eu sinto, eu ressinto!
Mas, se é relações descartáveis que as pessoas querem, é o que elas terão de mim.
Ninguém mais conseguirá brincar com meu coração...porque agora ele só é usado para quem o merece.
Talvez não seja tão ruim assim ter medo, afinal muitos dizem que é o medo que nos preserva, que nos livra de roubadas. É um sentimento de auto-preservação!
Tá aí...aderi geral ! ;)
"Medo, tenho medo, muito medo
Se o desejo é forte de ver
Minha vida se modificar.
Tenho medo, muito medo
Se a saudade é grande
Da noite sagrada
Em que eu quis amar.
Vem a vontade de crescer.
Vem a coragem de gritar.
Aí, eu fecho os olhos,
Tranco a porta, calo a boca
Pra me guardar..."
(Trecho de "Canção do Medo" - Toquinho)
6 comentários:
Olha, posso te dizer que me identiquei demais com o teu post, so PRATICAMENTE Maria do Bairro de todas as novelas hauhauh
Tenho medo também, me preservo e me reservo à pessoas especiais e quando elas não o são me decepciono por demais, pois, existe um cofre dentro de mim onde eu deposito sempre a esperança e a confiança de encontrar o melhor nas pessoas;
Mas, tenha medo sim...só tem medo, quem teme perder algo e no seu caso é medo perder essa luz essa crença nas pessoas..
As pessoas que não temem é por quê não as tem!!!
Bjs
coragem de ter medo...
que lindo o texto!
e a simone...
nossa!
é como vc mesma disse ju, estamos cercados de bons fluidos, e quando estamos assim nada de maldade é capaz de nos atingir!
eu sou o loirinho memso, mas nem sou arteiro...
heheheheh.
imagine que meu avô é que fotografou toda minha infância...
eu fui o primeiro neto e ele era fotografo, será que virei seu modelo preferido?
sinto muita falta dele, quando eu cheguei na idade de aprender de verdade a fotografar, ele noa deixou...
hoje ele assiste as minhas fotos de outro lugar e com certeza deve manter as lentes bem em cima de mim!!!
você é muito especial, moça!!!
beijos arteiros...
heheheh.
adorei!
"E amigos como vc, com palavras, gestos de carinho me ajudaram demais! Nem imaginam!"
reciprocidade e sintonia!!!
fiquei com muita vergonha por aqui!!!
beijos!!!
sou tímido a beça, apesar de não parecer!
beijos!!!
heheh.
claro, deve responder ao questionário e postar!!!
ah sim, escute esquedros depois, música da adriana calcanhoto, linda!
aquela que coloquei nas cores!
=)
ninguém acredita na gente!!!
heheheh.
somos tímidos ora!
muitas coisas em comum!
beijos!!!
"Adoro Ludov, acho uma delícia ouví-los."
bela definição.
caramba que legal ter conhecido a moçada!
você é genial...
"beijos guri"
heheheh.
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