domingo, 20 de abril de 2008

::. Mutante .::

Sumi, assumidamente, e por N motivos.

O principal e definitivo: Nada importante a dizer! Ando reclamona, rabugenta, e vocês poderão comprovar isso à seguir.

E tem outro motivo, meio dolorido: uma tendinite na mão direita, e principalmente no dedo indicador (por causa da droga do mouse)! Consequências do trabalho, o que fazer? Mas dói demais...aff! (inclusive agora tinha que estar longe daqui, mas...)

Não tenho feito nada de novo, nem de emocionante...Tenho ficado muito em casa, vendo muitos filmes e indo no teatro todo fds (o bom de ter amigos em cartaz é sempre estar indo ao teatro, e pagando mais barato, o que ajuda muito uma pessoa que anda sem grana, como "moi").

Tô anti-social ainda, essa é a verdade! Áspera, crua, sem tato. Então decidi só falar com quem me entende, com quem não vai ficar me julgando sem nem ter me ouvido direito, ou pior, ficar dizendo que eu sou ótima, que eu vou ser muito feliz, e que odeia me ver assim. Nada anda me irritando mais do que pessoas que dizem que sentem falta do meu alto astral, da minha "alegria contagiante".

Só uma coisa: Jujú aqui não é só uma coisa. Eu tb sou grossa, mal educada, invejosa, briguenta, ciumenta e tantas coisas ruins que vocês não querem enxergar. Sou sim. E quer saber mais? Ando odiando pessoas muito felizes, essa é outra verdade!

E daí?

Eu não sou bonequinha de ninguém e se não gosta, problema é seu!

Ai, que delícia falar isso! Que delícia que é aprender a dizer não, aprender a não querer sempre agradar, ser fofa, meiga...Baahhhh, ando odiando pessoas fofas demais, sabia? E eu sou uma delas. Ops, era! hahaha

Vivam suas vidinhas "insuportavelmente felizes" (tô sendo sarcástica, dá pra sacar?), e me deixem curtir a minha vida, não tão feliz, mas a minha vida. A que me foi dada, a que eu conquistei. Sabe...talvez eu não seja o que vocês sonharam, ou pensaram, ou o que um dia eu fui. Mas essa sou eu. Essa é a Juliana de hoje, aos 27 anos, resultado de tudo que ela já viveu. Capaz dos sentimentos mais puros e mais sórdidos também

Ainda romântica, mas um tanto cínica. Ainda mãezona, amiga, mas um tanto ácida. Ainda engraçada, mas um tanto mal humorada. Ainda boazinha, mas um tanto briguenta.

Ainda assim...ainda eu!

Você goste ou não!

Eu. Sozinha nessa estrada, porque no fundo no fundo, é assim que nascemos e é assim que será. E isso não me faz infeliz, e também não deveria te fazer infeliz.

Pra terminar uma música que é minha... minha cara, portanto, minha!


Mutante
Composição: Rita Lee/Roberto de Carvalho


"Juro que não vai doer
Se um dia eu roubar
O seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
E você pôs na estante
Como um troféu
No meio da buginganga
Você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!

Quando eu me sinto um pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
Depois eu passo pra outra
Como mutante
No fundo sempre sozinho
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!

Kiss me baby, kiss me
Pena que você não me Kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim! (Romântica)"


3 comentários:

Unknown disse...

Te entendo um tanto, amiga. Perece que quando as pessoas dizem que estão sentindo falta do seu astral elas, estão, na verdade, sendo egoístas. Pois o fato de vc não estar com o astral de sempre deixa a vida delas mais sem graça. Mas e a sua vida, né? Onde fica? Você alegra a vida alheia, mas quem vai alegrar a sua? Me sinto assim, muitas vezes tb. E você, sabe, quero te ver feliz. Mas, de verdade, não uma alegria forjada p/ aliviar a vida dos outros.
E acho que vc está no caminho certo para copnseguir isto: se colocando em primeiro lugar.

Beijos!!!

Curare disse...

Até que enfim ... passo aqui sempre que dá .
Flor! Ta tratando a tendinite? Tem que tratar pra não virar algo mais sério!
Palavras de uma fisioterapeuta, se não foi a um médico ainda, vá!
Beijos querida, e é isso aí, é bom dizer pra estes babacas que não somos bonequinhas de estante nem objetos que eles usam quando querem.

Flavia Melissa disse...

Então chute o balde, destrua as paredes, arranque todas as suas mágoas, destrua carinhosamente todos estes patéticos despertadores...

E volte renovada.
Sempre e prá sempre.

Beijo!